quinta-feira, 6 de julho de 2017

Josué de Castro, um grande Geográfo!



Josué Apolônio de Castro, um brasileiro, foi médico, sociólogo, geografo, professor, político, um autodidata, um eminente escritor, um clássico do pensamento social no Brasil. Nasceu no Recife, Estado de Pernambuco, em 1908. Escritor de diversos livros e números artigos. Para Mançano e Gonçalves (2000), Josué foi pioneiro na luta contra a fome, eles ressaltam a importância de conhecer as obras desse, como via de possibilidades para analisar as realidades hoje da população brasileira. Sendo “a obra de Josué de Castro é um marco no processo de compreensão da fome”, este localizou, delimitou e correlacionou os fenômenos naturais e culturais e relacionou estes a estudo da influência do meio. Com uma perspectiva geográfica de análise social. Seu pensamento reflete a preocupação de cunho social com questões que são pertinentes na contemporaneidade, dentre essas estão a discussão de educação, nutrição, políticas alimentares, reforma agrária discurso econômico acerca do desenvolvimento e subdesenvolvimento. Na geografia esse viu oportunidades para respostas de suas indagações acerca das realidades sociais de sua região, de seu país. Josué desenvolveu estudos sobre a alimentação da população brasileira na década de 1930. Estudos que foram destaque em obras posteriores, como geografia da fome e geopolítica da fome lançadas na década de 1940 e 1950. Autor de inúmeras obras dentre essas:
O metabolismo basal e clima.
O problema da alimentação no Brasil.
Condição de vida da classe operaria do Recife.
Alimentação e raça.
Alimentação brasileira à luz da geografia humana.
Documentário do nordeste.
Fisiologia dos tabus.
Ensaios de geografia humana.
Geografia da fome.
Geopolítica da fome.
A cidade do recife: ensaios de geografia humana.
Três personagens: Einstein, Fleming, Roosevelt.
O livro negro da fome.
Ensaios de biologia social.
Sete palmos de terra e um caixão.

O caminho para a salvação do mundo, segundo nossa opinião, deve consistir em facilitar progressivamente sua restruturação econômica e social a partir de princípios mais humanitários-principio que coloquem o homem como centro do pensamento e do interesse social” (Josué de Castro, 1983).   

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