domingo, 30 de julho de 2017

Um bom vídeo: Cidade de Boras na Suecia reaproveita 99% do lixo produzido


Vídeo- Os impactos ambientais provocados


ENEM 2017, chegando.


Antonio Carlos Robert Moraes


Antonio Carlos Robert Moraes, um geografo de destaque no Brasil. Formado pela USP, onde obteve o mestrado, doutorado, posteriormente, a livre-docência. Trabalhava as áreas de Metodologia e História da Geografia, tendo publicado mais de uma dezena de livros sobre o tema. Também atuava no campo das políticas territoriais no Brasil e no exterior, sendo consultor do Estado e de órgãos governamentais, com destaque para programas de ordenamento territorial de áreas litorâneas (tendo estabelecido a metodologia dos Programas Nacionais de Gerenciamento Costeiro do Brasil e de Moçambique). Produziu inúmeras obras dentre essas: Gênese da Geografia Moderna; Geografia Crítica - A Valorização do Espaço (com Wanderley Messias da Costa); Geografia Histórica do Brasil: Capitalismo, Território e Periferia; Geografia : Pequena História Crítica.; Ideologias Geográficas; Meio Ambiente e Ciências Humanas; Território e História no Brasil; Território na Geografia de Milton Santos. O professou Faleceu em 16 julho de 2015.

sábado, 29 de julho de 2017

Desigualdades sociais









O conceito de desenvolvimento não é meramente quantitativo, mas compreende os aspectos qualitativos, dos grupos que a concerne. Crescer é uma coisa; desenvolver é outra. Crescer é em linhas gerais fácil. Desenvolver equilibradamente, difícil. Tão difícil que nenhum pais do mundo conseguiu ainda. Desta perspectiva. O mundo todo continua mais ou menos subdesenvolvido. (CASTRO, 1984, pg.102)

Vídeo: Qual a postura ideal do professor.


Segregação urbana - segregação socioespacial.





Manuel Castells analisa o processo de segregação sócio-espacial como reflexo da distribuição espacial das diversas classes sociais, de acordo com o nível social dos indivíduos, sendo que esta tem determinações políticas, econômicas e ideológicas.
Santos (1981) já definia a periferia não apenas do ponto de vista morfológico, mas mostrava seu menor grau de coesão ou participação na estruturação da cidade e lhe atribuía um conteúdo social muito peculiar, quando tratava das cidades localizadas em países subdesenvolvidos.
Martins adverte para a impropriedade do uso indiscriminado do conceito de periferia e distingue-o do conceito de subúrbio:
A concepção de subúrbio cedeu lugar, indevidamente, à concepção ideológica de “periferia”, um produto de neopopulismo cuja elaboração teve a contribuição do próprio subúrbio para distinguir-se dos deteriorados extremos de uma ocupação antiurbana do solo urbano, para distinguir-se do amontoado de habitações mal construídas, precárias, provisórias, inacabadas, sem infra-estutura que começaram a se disseminar. [...]
O subúrbio é a negação da periferia. É, aliás, por excelência, o espaço da ascensão social, diferente da periferia que é o espaço do confinamento nos estreitos limites da falta de alternativas de vida. [...]
O problema da periferia é o do desenvolvimento econômico. O problema do subúrbio é o do desenvolvimento social, o da realização ampla das promessas de desenvolvimento econômico que o subúrbio já conheceu. (Martins, 2001, p. 78-79).

Algumas questões do Enem-2014









LIVROS ACADÊMICOS- download


1- VESENTINI, J. W. A Capital da Geopolitica. 5a.. ed. SAO PAULO: ATICA, 1987. 240. Baixe aqui!

2- VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. 3a.. ed. São Paulo: Ática, 1992. Baixe aqui!

3- VESENTINI, J. W. . Ensaios de Geografia Crítica. História, Epistemologia e (Geo)política. São Paulo: Plêiade, 2009. 220 p. Baixe aqui!

4- OLIVEIRA, Christian D. M. de . Sentidos da Geografia Escolar. 1. ed. Fortaleza: EDUFC - Expressão Gráfica, 2009. v. 1. 120p. Baixe aqui!

Artigos diversos de geógrafos -download



1. SANTOS, M. A. . “As cidadanias mutiladas”. In: Julio Lerner (ed.), O Preconceito, Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, IMESP, São Paulo, 1996/1997, pp. 133-144.

2. SANTOS, M. A. . São Paulo, metrópole internacional do Terceiro Mundo . Revista do Departamento de Geografia (USP), n.7, p. 7-24, 1994.

3. SANTOS, M. A. . 1992: a redescoberta da Natureza . Estudos Avançados, v. 6, n.14, p. 95-106, 1992.

4. SANTOS, M. A. . O tempo nas cidades. Coleção Documentos Série Estudos Sobre o Tempo, IEA - USP - São Paulo, n.2, 1991.

5. SANTOS, M. A. . A responsabilidade social dos geógrafos. Jornal de Geografia, Uberaba, MG, 1985.

6. BECKER, BERTHA K. . O Governo do Território em Questão: Uma Perspectiva a Partir do Brasil. Parcerias Estratégicas (Brasília), v. 14, p. 33-50, 2009.

7. BECKER, B. K. . Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n.53, p. 71-86, 2005. Citações:18|38

9. BECKER, B. K. . Revisão das Políticas de Ocupação Amazônica: É Possível identificar Modelos para projetar Cenários?. Parcerias Estratégicas (Brasília), Brasília, v. 12, p. 135-159, 2001.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Dicas para se atualizar para o ENEM-2017




VÍDEO SUPER INTERESSANTE "SER PROFESSOR HOJE"!


Evento- ANPEGE- 2017


A ANPEGE – Associação Nacional de Pós-graduação em Geografia realizará entre os dias 12 a 15 de outubro de 2017 o XII ENANPEGE. O tema escolhido para o evento é Geografia, Ciência e Política: do pensamento à ação da ação da ação ao pensamento.

Evento de prática de ensino em Geografia-2017

Grande evento, de prática e ensino em geografia dos 10 a 14 de setembro de 2017 acontecerá o XIII Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia. O evento ocorrerá em Belo Horizonte-MG. 
Para mais informações acesse: http://www.coltec.ufmg.br/enpeg/

domingo, 23 de julho de 2017

Brincadeiras perigosas e os desafios propostos na internet

Um vídeo de AZIZ Ab' Saber



Escravidão moderna
A expressão “escravidão moderna” é usada para designar as relações de trabalho em que pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra a sua vontade mediante formas de intimidação, como ameaça, detenção, violência física ou psicológica. A escravidão moderna é diferente da escravidão antiga, praticada no Brasil durante os períodos colonial e imperial. A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro. Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja tratada como mercadoria. Outra distinção é que os custos para adquirir um escravo eram mais altos antes, quando ele precisava ser comprado. Hoje, as pessoas em situação de escravidão são geralmente aliciadas e muitas vezes o patrão gasta apenas com o transporte até a propriedade. Por último, a mão de obra escrava nos tempos coloniais e imperiais era determinada por características étnicas: os escravos eram negros ou indígenas. Hoje essa característica tem menor importância, são escravizadas as pessoas em situação de pobreza e miséria. O que existe de semelhança entre os dois períodos são as medidas intimidadoras e punitivas aplicadas às pessoas em situação de escravidão. Atualmente, a escravidão atinge mais de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo. É o que diz o Índice Global de Escravidão, publicado em 2016 pela Fundação Walk Free, da Austrália. A organização define a escravidão como “uma situação de exploração da qual não se consegue sair porque está sob ameaça, violência, coerção ou abuso de poder”.                                                                                                                       
Como principais tipos de trabalho que empregam mão de obra escrava, a Walk Free aponta:
·  a indústria da pesca, onde milhares de pessoas são forçadas a trabalhar em barcos de pesca, podendo permanecer anos sem ver a costa. As vítimas desse tipo de trabalho relatam que quem é pego tentando escapar pode ser morto ou lançado ao mar;
·  trabalhos vinculados às drogas, que empregam inclusive trabalho escravo infantil;
· exploração sexual, que faz cerca de 4,5 milhões de vítimas, sendo uma a cada quatro delas menor de idade;
· o relatório aponta ainda que muitas crianças ao redor do mundo são obrigadas por criminosos a pedir esmolas nas ruas;
·  grande parte da escravidão moderna acontece em propriedades particulares como casas e fazendas, longe da visão do público.
A grande maioria das pessoas nessa situação é atraída por falsas promessas de emprego e melhoria de vida. Contudo, acabam sendo levadas a lugares isolados, onde têm seus documentos retidos e são atrelados a uma dívida, que deve ser quitada com “trabalho gratuito”. Segundo a Fundação Walk Free, a pobreza e a falta de oportunidades desempenham importante papel no aumento da vulnerabilidade das pessoas à escravidão moderna. Outros fatores contribuintes além das desigualdades sociais são a xenofobia, o patriarcado e a discriminação de gênero.Ainda hoje, o trabalho escravo é caracterizado por mortes e castigos físicos, alojamentos sem redes de esgoto ou iluminação, sem armários ou camas, com jornadas de trabalho superiores a 12 horas diárias, sem alimentação, sem água potável e sem equipamentos de proteção.                                                                    
 Texto retirado do site: http://guiadoestudante.abril.com.br  - publicado em 22 jun 2017.




Aziz Nacib Ab'Saber

Um grande e importante geógrafo brasileiro, realizou um estudo sistemático do relevo brasileiro, ampliando o conhecimento geomorfológico a respeito da origem e evolução das diferentes formas do relevo do país. Observador da paisagem, referencias essas que deu origem a diferentes obras do autor. Com a teoria dos redutos e a compartimentação dos domínios morfoclimáticos, foi um dos grandes responsáveis pela evolução da Geografia Física no Brasil. Defendeu também um papel mais ativo dos cientistas, com a ciência aplicada e colocada a serviços dos movimentos sociais. Autor de inúmeras obras dentre essas: Ecossistemas do Brasil; Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas; Litoral Brasileiro; São Paulo: ensaios entreveros; Amazônia: do discurso a práxis; Áreas de circudesnudação periférica pós-cretácea; A Terra Paulista; O homem do terraço de Ximango; Domínios geomorfológicos da América do Sul: primeira aproximação.

Bertha Koiffmann Becker


Uma grande e Importante geografa no Brasil. Doutora, em 1970, e Livre-docente pelo Instituto de Geociências da UFRJ,com pós-doutorado pelo Department of Urban Studies and Planning, MIT, nos EUA, em 2000. Bertha ficou conhecida como "cientista da amazônia", pois seu principal tema de pesquisa era a geografia política da Amazônia e do Brasil, fazendo uma síntese das mudanças decorrentes das transformações ocorridas nas dinâmicas espaciais da região amazônica. Atuou em diferentes órgãos no Brasil, Ministério Ciência e Tecnologia (MCT), Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Integração Regional e das Relações Exteriores. Atuou na área da pesquisa em Geopolítica da Amazônia;Tecnologia e gestão do território. Autora de diversos livros dentre esses,Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados; Amazônia- Geopolítica na virada do III Milênio; Detalhamento da metodologia para o ecológico-econômico da Amazônia Legal; Brasil: Uma Nova Potencia Regional na Economia-Mundo; A Geografia e o Resgate da Geopolitica; Geopolítica da Amazônia: A Nova Fronteira de Recursos; Amazônia.